Ontem, dia 24 de Março, realizámos mais uma actividade experimental, desta vez sobre o tema "Explorando a Electricidade". Com esta actividade pretendíamos prever e testar as nossas previsões relativamente aos materiais condutores ou não condutores de corrente eléctrica.
Após intercalarmos vários objectos (clip com e sem revestimento, régua de plástico, prego, madeira, tecido, limão, ...) num circuito eléctrico com uma lâmpada, chegámos à conclusão que nem sempre a lâmpada acende. Dos objectos experimentados apenas os feitos de metal deixam passar a corrente eléctrica, sendo portanto bons condutores.
Estes são os passos a seguir:
- Pintar uma caixa de sapatos de preto por dentro;
- Fazer um buraquinho com uma agulha de um dos lados laterais e tapa-o com um pedaço de cartolina;
- Colocar papel fotográfico na parede interna da "câmara", centralizando-o frente ao buraquinho;
- Aponta o buraquinho para o que queres fotografar;
- Destapa o buraquinho durante 15 segundos e volta a tapá-lo;
- A fotografia já está tirada!
- Para iniciar o processo de revelação deves preparar uma sala para que fique às escuras, iluminada apenas por uma luz vermelha;
- A fotografia passará por 3 líquidos com funções diferentes (revelador, estabilizador e fixador) e posteriormente por água;
- E tal como podes observar na imagem acima, conseguimos fotografar o pátio da nossa escola.
Certo dia recebi um telefonema:
- Tens que vir amanhã à estação orbital.
- Fazer o quê?! - disse eu
- Viver uma aventura em Marte e Saturno. Vais ver se lá existe vida.
- Está bem. Amanhã lá estarei.
MARIA DAS FLORES - A MAIS LINDA FLOR
Ela adorava ver, nesta época do ano, a cada dia que passava, o desabrochar colorido de todas elas, a menina chamava-se Maria das Flores, e seu pai acrescentava, a mais Linda Flor...
(Margarida Cunha - Encarregada de Educação aluno Turma A)
...Certo dia, quando a Maria das Flores foi ao seu jardim, viu que as flores estavam todas murchas e ficou muito triste, sem perceber o que se passava. Foi chamar os pais para tentarem descobrir o que tinha destruído as flores. Todos os dias ela tratava das suas plantas com ca rinho, regava-as, tirava as ervas daninhas... e não percebia qual a razão destas estarem assim. O pai reparou que havia uns montinhos de terra junto aos canteiros...
(Turma A)
Passado pouco tempo a menina descobriu que os montinhos de terra eram as tocas das toupeiras. Ficou muito indignada. Logo uma ideia luminosa surgiu na sua cabecinha e com a ajuda d o seu pai meteu mãos à obra.
Arranjou umas armadilhas, tipo ratoeir as e meteu lá dentro raizes de flores. Cada vez que as gulosas das toupeiras lá iam, ficavam presas.
Depois de ter apanhado todas as toupeiras e de as colocar numa gaiola, Maria das flores, plantou novas flores que logo nos dias seguintes começaram a desabrochar e a encher de alegria o coraçãozinho de Maria, que todos os dias visitava as suas amigas para cuidar delas e para não permitir o atrevimento de outras toupeiras.
( E.B.1 de S.Domingos)
- Hum!!! Que almoço tão gostoso. C om eçou a comer... a comer, até ter a barriga bem cheinha. As toupeiras na sua gaiola observavam o caracol e gritavam-lhe:
- Não comas as folhinhas,Maria ficará muito triste.
O Caracol fingindo que era surdo continuou o seu almoço.
Uma toupeira, muito irritada,disse para as suas colegas:
- Vamos arrombar a gaiola, e sere mos as guarda-costas das flores.
Ouvindo isto, o caracol, apesar da sua lentidão, fugia a sete pés.
Maria das Flores ficou muito contente com esta atitude, perdoou as toupeiras e ficaram todas muito amigas.
(Isa Russo - Encarregada de Educação aluno S. Domingos)
Certo dia, o caracol voltou, mas desta vez acompanhado por um grupo enorme de outros caracóis. Foi preciso unir esforços para defender as flores do jardim e, a Maria, os pais e as toupeiras, encontraram nova estratégia: as toupeiras escavaram buracos na terra que depois foram tapados com ramos e folhas. Os caracóis ao aproximarem-se das f lores, cairam dentro das armadinhas e não conseguiram sair de lá.
(Turma A)
As flores continuaram muito…muito belas até ao início do Verão. Maria estava mais feliz do que nunca. Não se cansava de observar e elogiar a beleza das suas amigas flores. À medida que os dias muito quentes se aproximavam, as flores iam dando sinais de cansaço.
Quando chegaram as férias, a Maria das Flores e os seus pais, à semelhança dos anos anteriores, foram para a praia. A Maria estava contente, pois gosta muito de brincar com as ondas, fazendo delas o seu baloiço preferido, mas ao mesmo tempo sentia o seu coraçãozinho apertado, já sentia saudades das suas amigas flores.
Os seus pais ao verem tanta tristeza no rosto de Maria, aconselharam-na a pedir ajuda à sua avó.
A avó ficou muito contente por poder ajudar e prometeu a Maria que cuidaria muito bem das flores e das toupeiras.
Quando Maria regressou, foi logo visitar as suas amigas. Olhou em seu redor e muito surpreendida disse:
- Meu Deusssssss!!!!
(E.B.1 de S.Domingos)
Maria nem queria acreditar no que via… Os seus estimados canteiros estavam devastados: tudo o que era verde apresentava-se seco, os caules caídos, as flores sem pétalas e o aroma que no Verão inundava todo o seu jardim desaparecera. E quando chamava as toupeiras suas aliadas…nem sinal delas !
Maria chorou, chorou, chorou… mas depois procurou perceber o que tinha acontecido e perguntou à sua avó. Esta explicou-lhe o ciclo da vida das plantas e mostrou-lhe as sementes que tinha retirado das flores. Maria percebeu logo que com as sementinhas voltaria a ter novas flores e que no seu jardim haveria novamente uma imensa paleta de cores (como nos quadros dos pintores famosos ! ). Quanto às toupeiras, percebeu que estas também tinham hábitos diferentes e que tinham de se proteger do frio, por isso, nem sinais delas.
Após os meses de Inverno, em que Maria disfrutou dos momentos à lareira com a sua família, com as suas histórias, DVD, revistas… chegou a Primavera.
Com esta estação logo as temperaturas começaram a subir e de novo a vontade de passear ao ar livre, de vestir roupa mais fresquinha e de apreciar os tons esverdeados dos campos. Em meados de Março, Maria pôs as sementes na terra e esperou que a Natureza se encarregasse do resto. Todos os dias os seus canteiros se mostravam mais preenchidos: primeiro apareceram pequenos caules, depois pequenas folhas, todos os dias as plantas se mostravam maiores… até que as flores abriram, maravilhosas, coloridas e muito perfumadas. Era um deleite observá-las. Maria estava aliviada, mas não completamente feliz, pois sentia a falta das toupeiras, que procurava sem descanso.
Quando já toda a família estava intrigada com a ausência das toupeiras e tinham todos os recantos revistados, repararam enfim numa voz rouca e tenebrosa, verdadeiramente assustadora e maquiavélica que tinha origem no quintal do vizinho. O pai, corajoso e decidido, subiu logo para o muro que separava os quintais e avistou um enorme espantalho que se movimentava bruscamente e arrepiava todos os seres à sua volta, num raio de 500 metros.
Toda a família achou estranho, pois nunca tinham visto aquele espantalho no quintal do vizinho. Em anos anteriores, o espantalho que lá estava tinha uma voz meiga e muitas vezes acabava por falar com os passarinhos em vez de os espantar. Resolveram ir falar com espantalho para tentar perceber o que se passava com ele. A Maria ficou espantada com a história que o espantalho lhes contou, ele vivia com a sua família numa bonita seara no Alentejo, mas foi arrancado bruscamente e veio parar àquele quintal. Ele sentia muitas saudades da família e mostrava a sua revolta assustando todos os que se aproximassem dele. Com uma voz muito doce, a Maria tentou mostrar ao espantalho que naquele lugar poderia encontrar novos amigos e concerteza voltaria a sentir-se feliz. E assim foi, todos os amigos da Maria e as flores do jardim passaram a ser amigos do espantalho e até as toupeiras perderam o medo e voltaram ao jardim da Maria. Os pássaros deixaram de fugir assustados e agora vinham pousar em cima do espantalho e traziam-lhe novidades da sua família. A Maria resolveu, tal como na Primavera anterior, fazer uma festa para comemorar o início desta nova amizade.